A filiação do presidente Bolsonaro ontem, 30/11, ao PL, deixou apavorados todos os setores da esquerda, uma vez que com a união já declarada entre PL, PP e PTB e apoio de outras agremiações, o presidente Bolsonaro poderá fazer mais de 100 deputados apenas em seu partido e outro bom número nos partidos aliados, o que resultará em um segundo mandato com maior governabilidade.
Durante o evento, Bolsonaro destacou que a cerimônia foi uma simples filiação ao partido e que não estava “lançando ninguém a cargo nenhum”.
“Estou me sentindo aqui em casa, dentro do Congresso Nacional, aquele plenário da Câmara dos Deputados, tendo em vista a quantidade enorme de parlamentares aqui presentes. Vocês me trazem lembranças agradáveis, lembranças de luta, de embate, mas, acima de tudo, momentos em que nós, juntos, fizemos pelo nosso país. Eu vim do meio de vocês. Fiquei 28 anos dentro da Câmara dos Deputados”, disse.
Além de Bolsonaro se filiaram ao PL seu filho, o senador Flávio Bolsonaro e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que confirmou que será pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte.
Na Bahia, a ida de Bolsonaro para o PL mexe com as estruturas das campanhas de Neto e Jaques Wagner para o governo do Estado.
Por Maurício Gohmes