Roma diz ser “bravata pura” fala de ACM Neto sobre debate: “o que se vê é um candidato fujão”

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), classificou como “bravata pura” o “desafio” feito pelo candidato ACM Neto ao candidato Jerônimo Rodrigues. “O que se vê é um candidato fujão. Já ocorreram dois debates, todo estruturados, com regras claras, e ele buscou desculpas esfarrapadas para fugir do debate e depois vem propor um debate entre ele e Jerônimo. Ele está com medo de conversar comigo por quê?”, questionou Roma, durante entrevista à Rádio Excelsior, em Salvador, na manhã desta terça-feira (13).

Roma ainda afirmou que o ex-prefeito de Salvador “tem que dizer por que ele não quer e o que é que ele tem contra a Bandeirantes, a TVE. Por que ele só pode debater na TV que ele é dono? É muito triste, em pleno processo eleitoral, a população lidar com essas bravatas de pessoas que não conseguem demonstrar verdade, transparência para a população”. O ex-ministro da Cidadania salientou que ACM Neto só se preocupa com seus próprios interesses.

O candidato a governador do PL disse que o ex-prefeito poderia tratar o pleito eleitoral com mais seriedade. “Mas ele fica fugindo, numa demonstração clara de que não tem coragem para enfrentar e superar as dificuldades de um debate dentro das regras, presta um desserviço e mostra ser uma a anti-liderança para o povo baiano”, salientou o candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-ministro da Cidadania também criticou a forma como a atual gestão estadual do PT, que já completa 16 anos, trata os servidores. “Atualmente o governo do estado trata o servidor como adversário ou como uma mera despesa no final do mês”, disse Roma, que citou a questão do pagamento dos precatórios que deve ser votado ainda esta semana na Assembleia Legislativa. “O estado fica criando artifícios para dificultar uma coisa que é líquida e certa para o servidor, o precatório da Educação”, comentou Roma, referindo-se aos recursos do Fundef.

“Nesse precatório da educação, o governo federal já mandou mais 40% dos valores. Por que que o governo não paga? Tem professoras com mais de 80 anos aguardando receber. E o que o governo faz? Toda hora cria um artifício, uma dificuldade e uma pegadinha para não levar o direito ao servidor”, criticou Roma, na entrevista à Rádio Excelsior.

O ex-ministro da Cidadania, que foi o criador do Auxílio Brasil e relator da lei federal que tornou o benefício permanente, declarou que quer ser governador para libertar a Bahia de práticas políticas do século passado como as verificadas tantos com ACM Neto quanto com Jerônimo Rodrigues.

“O que se vê hoje é a Bahia ficando pra trás. Nós queremos uma Bahia grandiosa e, por isso, precisamos estar de mãos dadas com o Brasil para trazer mais investimentos, baixar os impostos, criar um programa social que melhore a vida do cidadão que, dessa maneira, vai poder andar com cabeça erguida”, destacou Roma.