No final da década de 60, após Itapetinga sair da sua primeira Crise Econômica da Pecuária de Corte, e sob interferência do governo Federal, cria-se a Região Agropastoril do Médio Rio Pardo, implantando-se a Pecuária Mista.
Aqui também instalou-se a Fábrica de Leite Glória do Nordeste/SA e o Banco do Nordeste.
Neste cenário econômico em 1970, um médico chamado Aguinaldo Aguiar, com grande visão social e de Saúde Pública, preocupado com a situação de gestantes de Alto Risco que não tinham assistência do Funrural e INAMPS e que eram transferidas para as Santas Casas de Itambé e Vitória da Conquista, lança-se, em terreno doado pelo saudoso José Vaz Espinheira, a Pedra Fundamental da atual Santa Casa de Misericórdia de Itapetinga.
Com o passar do tempo e a criação do Sistema Único de Saúde e seus fatores desafiadores como: Falta de reajuste na Tabela de Procedimentos, Diminuição do Número de AIH’S (Autorização de Internamento Hospitalar) e Municipalização da Saúde, as Santas Casas iniciam um processo de declínio econômico e sucateamento de suas estruturas.
No ano de 2013, sob intermédio de Leonardo Matos, o saudoso médico Arnaldo Teixeira e a intenção do Deputado Federal Antônio Brito em manter o Cristo Redentor funcionando, o Hospital Filantrópico passa a ser administrado pela Fundação José Silveira.
Perde-se então seu título de Filantropia, mantendo se apenas o nome fantasia de Hospital Cristo Redentor.
Dr. Marcelo Gomes – Médico Urologista