O atual ministro da saúde, Nelson Teich, se reuniu com governadores do Nordeste para assuntos diretamente ligados ao combate à pandemia do Coronavírus. Dentre outras coisas, foram discutidos os contratos de leitos de UTI, repasse de recursos aos estados, bem como a validação dos diplomas de médicos formados no exterior.
Ao cobrar a prestação de contas dos recursos que já foram enviados aos estados, alguns governadores gastadores reagiram, revoltados. Afinal, para quê prestar contas do dinheiro público enviado pelo governo federal?
O governador da Bahia, Rui Costa, foi o primeiro a espernear: “O ministro pediu contatos de onde nós havíamos comprado os respiradores. Hoje estamos mandando a relação. Alguns conseguiram receber uma quantidade, outros, como a Bahia, não conseguiram”, avaliou Rui Costa durante live realizada na quarta-feira.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que repassou para o Estado da Bahia R$ 353,4 milhões para o uso livre na estruturação da resposta local à pandemia. Também disse que garantiu recursos dobrados para 130 leitos de atendimento ao Covid-19.
O órgão federal ainda informou que até o momento, o Estado da Bahia, recebeu 4,5 milhões de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e 256 mil testes e disse que trabalhará junto com estados e municípios na resposta brasileira a doença.
Muito dinheiro público enviado pelo governo federal para o estado da Bahia, e o governador Rui Costa se “chateia” por ter que prestar contas.
Por Maurício Gohmes