O presidente Bolsonaro, que os adversários pejorativamente insistem em chamar de Bozo, a cada dia se mostra o maior estrategista da política brasileira, sem contudo sucumbir aos apelos mesquinhos e politiqueiros do passado, tão presentes na vida viciada da maioria dos parlamentares e dos grupos nos quais está dividido o Congresso Nacional.
No início do seu mandato os cargos de primeiro escalão e a direção de importantes órgãos estatais ficaram sob sua indicação, acabando com o nefasto “fatiamento do bolo” entre os partidos, tão comum até o ano de 2018. No entanto, no que diz respeito à eleição da mesas diretoras das duas casas do Congresso Nacional, Jair Bolsonaro se colocou à parte, deixando a decisão ser única e exclusivamente tomada pelos parlamentares, permitindo, inclusive, a recondução de Rodrigo Maia a mais um mandato e deixando que um inexpressivo senador, Davi Alcolumbre, chegasse a ocupar a presidência do Senado Federal. A “pexa” de ditador e autoritário não coube ao Presidente.
Mas o tempo passou e esses dois parlamentares fizeram de tudo para impedir o crescimento do País, engavetando projetos importantes para as reformas que a Nação precisa e fazendo o jogo da politicagem. Como não foram atendidos em suas barganhas, se revoltaram contra o Presidente, que desta vez entrou em campo e movimentou as peças do jogo, evidente que fazendo algumas concessões, mas nada, absolutamente nada aos moldes do que acontecia no passado. Ficar refém de um Congresso por mais dois anos não lhe seria fácil.
Assumidamente o presidente Bolsonaro declarou simpatia pelas candidaturas de Rodrigo Pacheco (Senado Federal) e Arthur Lira (Câmara dos Deputados) para a presidência das respectivas casas legislativas e o resultado foi esmagador, tanto em uma quanto em outra.
Os atuais presidentes declararam que querem ter um diálogo aberto com o Palácio do Planalto e isso viabilizará mais resultados positivos para o povo brasileiro em todos os setores. Já os ex-presidentes Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, no entanto, se recolherão às suas medíocres e insignificantes carreiras políticas, uma vez que só pensaram em si e não nos interesses do povo.
A vitória no Senado e na Câmara mostram a força do presidente Bolsonaro que vem com tudo nesta segunda etapa de seu primeiro mandato de presidente da República do Brasil.
Rodrigo Pacheco do DEM, obteve 57 dos 81 votos do Senado e Arthur Lira do PP, 302 votos, dos 513 da Câmara dos Deputados. Vitórias largas que demonstram o prestígio do chefe da Nação.
É evidente que ainda não é o ideal, mas foi esse Congresso que o povo elegeu e é com ele que o Presidente deve governar. Espera-se que em 2022 haja uma renovação maior dos quadros.
Por Maurício Gohmes