A política de combate à expansão da Pandemia do Coronavírus na Bahia tem sido mal conduzida desde o primeiro momento em que o STF, equivocadamente, tirou do presidente da República a prerrogativa do controle e a passou às mãos de governadores e prefeitos.
Há quem diga que o governador Rui Costa/PT só saiba “planejar” a compra de respiradores.
Os lockdowons determinados pelo Estado não contiveram o avanço do vírus em momento algum, antes foram uma bala certeira na morte da economia da Bahia.
O mais recente decreto que estabelecia toque de recolher das 22:00h às 5:00h e que passou a vigorar na última sexta-feira, já foi alterado e a partir de hoje, segunda, o toque será a partir das 20:00h e bares e restaurantes serão fechados às 18:00h, afinal, o vírus é alcoólatra e gosta mais de bares e restaurantes que de outros ambientes, tipo feiras-livres, trens, metrôs, ônibus, supermercados etc.
A medida que traz sérios prejuízos à economia do Estado tem dividido opiniões de muitos prefeitos e esses além de se opor à decisão do perdido governador, ainda lhe dão sugestão, como foi o caso Sheila Lemos, prefeita em exercício, de Vitória da Conquista, segunda maior cidade do interior, que mandou um recado ao governador ao dizer que a medida correta e imediata deve ser a descentralização dos atendimentos, dividindo por região a recepção dos infectados que precisão de cuidados de UTI.
“Fica um apelo para o governo do Estado: abra vagas em todas as regiões da Bahia. Não é possível que uma região fique sobrecarregada por pacientes de outra região. A rede SUS é universal. A saúde é um direito de todos”. Disse a prefeita Sheila.
Conquista, por exemplo, está sem condição de atendimento exatamente por ter a obrigação de receber pacientes regulados de regiões distantes.
Mas a política desprovida de planejamento, ou melhor, mal planejada, do governador Rui Costa está levando a Bahia ao caos, também nesse quesito, uma vez que já o é em outros setores.
Logkdown ou toque de recolher não é cientificamente comprovado no combate à expansão do vírus.
Por Maurício Gohmes