O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, se reuniu nesta sexta-feira (24.06) com o presidente da Fundação Palmares, Marco Antônio Evangelista, para tratar sobre a distribuição de alimentos para os povos tradicionais. No encontro, ficou acertado que o Governo Federal irá distribuir quase 20 mil toneladas de alimentos para as comunidades quilombolas do país.
“Nesta parceria do Ministério da Cidadania com a Fundação Palmares, contemplaremos comunidades quilombolas presentes em 24 estados da Federação, em um investimento de R$ 140 milhões por parte do Governo Federal. Essa ação de distribuição de alimentos tem esse propósito de ajudar a população em situação de vulnerabilidade, a população quilombola, a fazer frente à necessidade de alimentos. Esse é o propósito e a missão do Governo Federal. Ninguém fica para trás”, comentou o ministro da Cidadania.
A iniciativa é uma continuidade da distribuição de alimentos para a população quilombola que o Governo Federal já realiza por meio do Ministério da Cidadania, responsável por garantir a segurança alimentar e nutricional dos povos tradicionais brasileiros. Os alimentos que serão doados na parceria com a Fundação Palmares fazem parte do programa Brasil Fraterno – Comida no Prato.
A ação busca mobilizar doações de alimentos para entidades socioassistenciais, bancos de alimentos e outros equipamentos que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade, contribuindo para reduzir perda e desperdício de alimento e combater a fome. Pelo programa, as empresas se cadastram para doar alimentos e recebem isenção de ICMS e o Selo Brasil Fraterno: Comida no Prato.
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal registrou, em abril, a marca de mais de 3,76 milhões de famílias pertencentes a Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE). É o maior número já registrado para esse público pelo instrumento responsável por identificar a população mais vulnerável do país e permitir a inclusão de famílias de baixa renda em benefícios sociais. São mais de seis mil comunidades quilombolas registradas.
As famílias que fazem parte do GPTE são as que enfrentam maiores dificuldades de inclusão social e as com menor patamar de renda. Ou seja, mesmo quando comparadas com as demais famílias do Cadastro Único, elas são as mais vulneráveis, e, por isso, demandam estratégias diferenciadas de cadastramento. São indígenas, quilombolas, agricultores familiares, pescadores artesanais, catadores de materiais recicláveis, dentre outros grupos urbanos ou rurais.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania