O senador Rogério Marinho (PL-RN) deve ser o novo líder da oposição no Senado Federal. A informação foi confirmada por membros ao Partido Liberal à Jovem Pan. O anúncio deve ser feito nesta terça-feira, 7, após reunião entre parlamentares do Bloco Vanguarda, que deve reunir nomes do PL, Republicanos e do Progressistas. Juntos, os partidos somam 23 senadores. A escolha de Marinho como líder da oposição acontece após derrota do ex-ministro do governo Bolsonaro na disputa à presidência do Senado. Durante a eleição, ele chegou a receber o apoio do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que desistiu da disputa e declarou apoio ao ex-ministro. No entanto, Rogério Marinho somou 32 votos, contra 49 de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente da Casa, o que garantiu a reeleição do senador mineiro por mais dois anos. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, Marinho defendeu a volta da “normalidade democrática”, com harmonia e independência entre os Poderes como prioridades dos congressistas. “Temos uma hipertrofia do Judiciário em relação ao Legislativo, temos parlamentares que têm dificuldade em exercer mandato, alguns deles amordaçados pela censura prévia, o que é absolutamente reprovável, porque é expressamente proibido pela nossa Constituição e não foi fruto de preciosismo do deputado constituinte, mas da luta hercúlea da sociedade brasileira ao longo de dezenas de anos, que restabeleceu o direito à opinião e a inviolabilidade dos mandatos dos parlamentares”, defendeu.