A fala antisemita de Lula, comparando a defesa de Israel contra o grupo terrorista Hamas ao holocausto de Hitler que assassinou 6 milhões de judeus, virou notíciano mundo inteiro. Nem o Irã, inimigo eterno de Israel, chegou a fazer essa comparação abjeta, que mistura ignorância com neonazismo.
A afronta inédita foi notícia no mundo inteiro, destaque na BBC, CNN, Le Monde, The Daily Beast, The Washington Post, Reuters, ABC, Al Jazeera, Jerusalen Post e outros veículos da mídia. Só não foi maior pela falta de peso diplomático do Brasil na era Lula.
A reação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), foi dura. No domingo, durante a Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, ele afirmou que Lula se comporta como o “antissemita mais virulento e que deveria ter vergonha de si mesmo”.
“Hoje, o presidente do Brasil comparou a guerra de Israel em Gaza contra o Hamas – uma organização terrorista e genocida – ao Holocausto. O presidente Silva desonrou a memória de 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas. E demonizou o estado judeu como o antissemita mais virulento”.
Netanyahu convocou o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, para ser repreendido oficialmente pela fala do presidente neonazista do Brasil. Já o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, declarou Lula da Silva persona non grata em Israel. Segnifica que ele não pode entrar no país nem é reconhecido.
Katz disse que Lula da Silva fez um ataque antissemita grave. “Não esqueceremos nem perdoaremos. É um ataque antissemita grave. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel – digam ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que o retire”, afirmou o ministro.
O “chanceler de fato” Celso Amorim declarou que o Brasil não tem nada a se desculpar e Lula da Silva mandou convocar de volta ao Brasil o embaixador em Israel, Frederico Meyer. A medida, no mundo diplomático, é considerada dura e um caminho em direção ao corte de relações.
FONTE: aregiao.com.br