Não bastasse a Bahia ser um dos estados com maior índice de mortes em consequência da dengue, e um dos que mais tem municipios com epidemias (38, no total), o descaso em controlar a proliferação do mosquito está também na negligência e irresposabilidade de gestores à frente de órgãos ou instituições de saúde, como é o caso da FUNDAÇÃO JOSÉ SILVEIRA que administra o Hospital Cristo Reddentor, em Itapetga.
Após negar por diversas vezes o acesso aos agentes de endemias da Saúde Municipal, finalmente os servidores conseguiram adentrar as instalações internas do Hospital Cristo Redentor, principalmente nos fundos do Hospital e lá encontratam focos e ambientes propícios à proliferação do mosquito, além de muito lixo acumulado (confira as fotos).
O caso é grave e precisa ser denunciado ao Ministério Público, afinal, se nem mesmo o titular de uma proprideade particular pode contribuir com a proliferação do mosquito, devendo ser rigorosamente punido pelas leis vigentes, muito mais deveriam ser aqueles que estão à frente de um hospital público, sobretudo o único em funcionamento no Município e que recepciona cidadãos em estado vulnerável de saúde, portanto sensíveis a qualquer infecção.
Um absurdo que necessita de medidas cabíveis e resposta imediata dos administradores da Fundação José Silveira.
Por Maurício Gohmes