Embora o pleito de 2026 esteja um pouco distante, algumas configurações já podem ser definidas, como no caso das principais candidaturas ao cargo de deputado estadual.
A eleição para deputado é muito pulverizada e serão muitos os que virão a Itapetinga atrás do voto, mas quem terá a maior fatia desse bolo?
Rodrigo Hagge, naturalmente, é o mais cotado por fatores que são indiscutíveis: foi prefeito por dois mandatos consecutivos e garantiu uma expressiva transferência de votos ao seu candidato, Pedro Tavares, nas duas últimas eleições, sendo Tavares o mais votado para deputado estadual, no Município. Essa, contudo, será a primeira eleição de Rodrigo Hagge sem o apoio direto da máquina pública. Nem estatal, nem municipal.
Rosemberg Pinto sempre pontua bem em Itapetinga, ficando sempre na casa dos três mil votos. Os cargos que detém em órgãos do Estado instalados no Município, com cabos eleitorais pagos pela máquina pública, associados ao trabalho sistemático dos sindicatos lhe garantem essa votação.
Carlinhos Sobral, apesar de desconhecido, vem com o apoio declarado do prefeito Eduardo Hagge, que medirá seu potencial de transferência de votos aos cargos majoritário e proporcional. Nesse caso, a estrutura está à sua disposição e as articulações já começaram tendo o pré-candidato visitado Itapetinga recentemente, numa passagem extremamente positiva, do ponto de vista das composições. Dizem que saiu daqui com um largo sorriso nos lábios.
Na minha opinião, estes três disputam quem será o campeão de votos em Itapetinga. A menos que um fato superveniente aconteça, a briga será acirrada, principalmente entre Rodrigo Hagge e Carlinhos Sobral, enquanto Rosemberg Pinto vai comendo “pelas beiradas”.
Mas, ao abrir da urnas, quem, de fato, será o mais votado?
Por Maurício Gohmes
