A BAHIA A CAMINHO DO CAOS

Rui Costa/PT, governo virou as costas para a situação de desemprego, no Estado.

O estado da Bahia, que já vinha cambaleando com o governo desastroso e inconsequente do governador Rui Costa/PT, entra agora num momento crítico, embora o Estado tenha recebido um montante considerável de recursos federais para gastar ao seu bel prazer, em tempos de pandemia.

O maior estado do Nordeste assiste passivamente o desemprego se expandir em todo o seu território sem que haja alguma intervenção do governo, no sentido de impedir um caos na economia baiana. Pelo contrário, as atitudes inconsequentes do governador que tenta dar um tom autoritário, se contrapondo à orientação do governo federal e executando a conduta mesquinha, porca e politiqueira em relação à pandemia, leva nosso Estado a uma situação degradante, quando milhares de baianos perdem diariamente seus empregos e ficam à mercê da sorte.

INDÚSTRIA CALÇADISTA NA REGIÃO SUDOESTE

Na região Sudoeste do Estado, algumas das mais importantes indústrias do ramo calçadista fecharam suas portas e milhares de baianos ficaram desempregados, gerando uma situação caótica, pois além dos empregos diretos muitos indiretos sofrem as consequências.

Em Itapetinga, cidade polo da Região, uma indústria já fechou suas portas (a Renata Mello) e a maior indústria de caçados do Nordeste, a Vulcabrás-Azaleia, já anunciou a demissão de mais de 600 funcionários para os próximos dias, totalizando apenas no ramo calçadista regional mais de dois mil e quatrocentos desempregados diretos.

E Itapetinga tem sido a cidade de referência no Estado por ter reaberto seu comércio em 100% e mantido estável o nível de contaminação do Covid-19. Será que o fato de Itapetinga ser uma das 04 cidades baianas que deram vitória ao presidente Bolsonaro nos dois turnos das eleições de 2018, seja um fator preponderante para a apatia do governo do Estado para com a situação desta região?

A Bahia caminha para o caos e não vemos nenhuma mobilização séria por parte do governo em tentar impedir essa situação. Triste pensar nas consequências.

Por Maurício Gohmes