ITAPETINGA: INÍCIO DISCRETO DA CAMPANHA ELEITORAL ILUSTRA DESÂNIMO DAS OPOSIÇÕES

ITAPETINGA-SUDOESTE BAIANO

É evidente o “tiro no pé” dado pelos partidos de oposição ao prefeito Rodrigo Hagge/MDB ao se dividirem em 04 chapas majoritárias.

A Bíblia diz que um exército que luta contra si mesmo, não subsiste.

Com quatro candidatos disputando o voto de oposição entre si, a pulverização dos votos favorece o “menino”, que só não cresce mais em estatura física, mas em estatura política, de liderança e administrativa tem ganhado musculatura e força suficiente para desarticular um grupo de “lideranças” que apoiam e são apoiadas pelo governador do Estado.

A atual  condição das oposições em Itapetinga antes de ser uma situação vexatória para os líderes  José Carlos Moura /PT e Rosemberg Pinto/PT é sobretudo uma situação de vexame para o governador Rui Costa/PT, que mais uma vez amargará uma triste derrota na Cidade.

A “briga” da oposição nestas eleições não será necessariamente contra o atual gestor, mas sim contra ela mesma, uma vez que os 04 candidatos disputarão quem será o mais votado entre os derrotados e digo isso sem querer desmerecer os candidatos da oposição, todos eles pessoas idôneas e de efetivos serviços prestados ao município. Mas tudo é apenas uma questão matemática. Enquanto Rodrigo Hagge arregimentou forças e chamou para perto de si lideranças que não estiveram em sua campanha de 2016, as oposições se dividiram e, consequentemente, dividiram os seus votos por quatro numa campanha majoritária cujo vencedor precisa da maioria dos votos.

Pela primeira vez na história política da cidade está havendo apostas em “QUEM SERÁ O SEGUNDO COLOCADO NA DISPUTA PARA PREFEITO?”.

Talvez isso explique o discreto início de campanha em Itapetinga, atribuído por alguns à questão da Pandemia, mas não só por isso…

Por Maurício Gohmes