O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) defendeu em Plenário, nesta segunda-feira (9), o fim das “regalias” concedidas a autoridades no Brasil
Girão citou o ex-presidente Lula como exemplo. O senador disse que Lula, nos cerca de 580 dias em que esteve preso, teve gastos de R$ 5,8 milhões — com assessores, seguranças e motorista. Cada dia na prisão, conforme os cálculos do senador, custou R$ 10 mil ao dia para os cofres públicos.
— Todo ex-presidente da República tem assegurado, pela lei, o direito vitalício de ter oito assessores. Vocês sabiam disso? São quatro seguranças e dois motoristas, com salários de até R$ 13 mil. Tem também o direito de requisitar passagens e diárias para cobrir despesas com hospedagem e alimentação. Além disso, ainda recebem dois automóveis com a cobertura de todos os gastos, incluindo o do combustível. E tudo isso é pago pela Presidência da República, com o dinheiro suado e sofrido do contribuinte brasileiro, que é massacrado por uma das maiores cargas tributárias do mundo — protestou.
Fonte: Agência Senado