O FIM DO PT NA BAHIA

O ciclo se encerra, as cortinas se fecham e o cortejo fúnebre do Partido dos Trabalhadores segue triste, solitário e abandonado, na Bahia, o maior estado do Nordeste do Brasil.

A coisa está tão feia que nem mesmo um ex-governador de dois mandatos e atual senador quis segurar na alça do caixão. Para Wagner, concorrer ao governo do Estado pelo PT é atestado de suicídio político.

Wagner não quis. Otto também não. João Leão nem sonha com isso e só restou à sigla apostar na vaidade pessoal de algum militante e, o atual secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, aceitou o desafio por livre e compulsória vontade do mandatário do Partido.

O PT não chega ao segundo turno das eleições na Bahia.

Com as últimas mudanças Rui Costa vê o seu sonho de ser senador (e garantir foto privilegiado) sucumbir.

É o triste fim de um partido que se especializou em roubar, mas perdeu a habilidade em construir políticas sérias e promissoras. Resultado: Está moribundo e à beira da morte.

Por Maurício Gohmes