PARTIDO DOS TRABALHADORES: A ASCENSÃO E DECADÊNCIA POLÍTICA, MORAL E FINANCEIRA DE UMA LEGENDA

Considerado um dos maiores e mais importantes partidos de esquerda da América Latina, o PT surgiu no início do ano de 1980, unindo movimentos sindicais a antigos exilados políticos, guerrilheiros e intelectuais, além contar com a efetiva participação de membros do alto clero da igreja católica.

Nove anos após sua fundação o Partido já disputava sua primeira eleição para a Presidência da República, tendo o ex-torneiro mecânico e sindicalista Luiz Inácio da Silva (Lula), como seu candidato. O Vice da chapa foi José Paulo Bisol, do PSB.

Apesar de chegar ao segundo turno da primeira eleição direta para presidente da República, após o Regime Militar, o PT foi derrotado pelo seu opositor, Fernando Collor de Melo, do PTN.

Entre 1989 e 2002 o PT lançou Luiz Inácio Lula da Silva como seu candidato à presidência, mas sempre intensificando ações no sentido de ampliar o número de representantes nas prefeituras, câmeras de vereadores, assembleias legislativas, nos governos estaduais e no Congresso Nacional.

Por fim, em 2002, após três derrotas consecutivas, o PT conseguiu eleger Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República Federativa do Brasil, obtendo ele 61,27% dos votos válidos, vencendo o seu adversário do segundo turno, José Serra, do PSDB. O vice de Lula era o empresário José de Alencar, do PL. Ao aliar-se ao patrão, o proletário venceu sua primeira eleição.

Entre 2003 e 2016 o Partido dos Trabalhadores ocupou o maior cargo executivo da administração pública, no Brasil. No entanto, tal qual a grandeza da sua ascensão, o PT deixou a presidência pela porta dos fundos, como vilão, e desde então amarga perdas de magnitudes elevadas, desde a queda nos números de ocupação de cargos eletivos em todos os entes federados à hostil recepção por parte dos brasileiros, em espaços públicos.

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, a prisão de muitos figurões do PT e os escândalos que marcaram a trajetória do Partido dos Trabalhadores como protagonista no maior Esquema de Corrupção da história do Brasil, desvendados pela Operação Lava Jato, sob o comando do Juiz Sérgio Moro, e, por fim, a condenação e prisão do líder maior da legenda, o ex-presidente Lula, por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha, fecham um ciclo de desmando com o dinheiro público daquele que foi o partido que mais pregou contra a corrupção, em tempos áureos, e isso está lhe custando muito caro.

O Partido que saqueou os cofres da Nação está desacreditado e o seu líder maior não pode sequer andar em vias públicas, sob pena de ser escrachado pelo povo que outrora tanto o venerou.

Neste ano de 2020, em que acontecerão as eleições municipais, o PT amarga a possibilidade de diminuir ainda mais o número de prefeitos e vereadores, que sempre foram a sua base de ascensão aos cargos majoritários, nos estados e na União.

A seguir, números reais que demonstram o quanto o Partido dos Trabalhadores cresceu e se aparelhou, mas, com sua ambição desvairada sucumbiu em sua ânsia de se perpetuar no poder e quiçá, estabelecer uma ditadura comunista no Brasil, com vistas ao domínio comunista da própria América Latina. Apresentamos números para a Prefeituras, Câmera Federal, Governadoria e Presidência da República, desde a chegada do Partido dos Trabalhadores ao Palácio do Planalto, em 2003.

Os números mostram que o tão desgastado Partido dos Trabalhadores terá uma grande dificuldade em eleger vereadores e prefeitos, a sua principal base para tentar se reerguer.

Sem o dinheiro fácil que “surgia” das estatais; sem o retorno de propinas das empreiteiras; sem o suporte garantido pelos sindicatos; sem o dinheiro fácil das ONG`s e sem o apoio popular, o PT está na iminência de diminuir pela metade o número de prefeituras no Brasil, podendo, a confirmar essa estatística, ter menos de 100 prefeituras sob o comando da legenda dentre os 5.531 municípios do País, voltando a ser o partido nanico que fora nos início dos anos 80. Uma verdadeira história de ascensão e decadência nos campos da política e da moral, e uma grande perda econômica e financeira, visto que a fonte que enchia os bolsos de seus militantes e financiadores está secando, fruto da ação continua dos órgãos do Estado que se empenham em estancar a sangria da corrupção que sempre alimentou o Partido dos Trabalhadores e seus puxadinhos.

Em pouco tempo o PT passará a ser um partido de aluguel, subalterno a um dos partidos de centro esquerda, aos quais ele sempre sobrepujou.

Essa é uma história triste, mas é real.

Essa é a minha opinião. Você pode até discordar, mas eu tenho o direito de a emitir.

Por Maurício Gohmes