ITAPETINGA: FILIAÇÃO DE CIDA MOURA AO PP “ESTREMECE” RELAÇÕES NAS OPOSIÇÕES.

Cida Moura, do PP e JCM, do PT

ITAPETINGA-SUDOESTE BAIANO

Dentro do estado democrático de direito o cidadão maior de 18 anos pode escolher em qual agremiação política ele quer se filiar. É um direito dele e só a ele e ao partido político ao qual se filiou interessa a sua filiação. Até aí, tudo bem.

Mas quando essa filiação diz respeito a uma figura pública, ex-primeira dama municipal por dois mandatos consecutivos, com potencial de candidatura em uma chapa majoritária e esposa do líder político de um outro partido, aí, abrem-se precedentes para várias especulações, o que às vezes culmina em desavenças internas no grupo ao qual essa pessoa pertence.

Foi exatamente isso que aconteceu ao grupo das oposições ao saber que a esposa do ex-prefeito José Carlos Moura se filiou ao PP, que já tem um pré-candidato a prefeito e o apoio de um deputado estadual, além do apoio do vice-governador.

Os militantes do PT foram cobrar do ex-prefeito como ficaria a situação do deputado Rosemberg Pinto, caso o candidato do PP fosse eleito. Seria Rosemberg substituído por esse deputado e perderia o reduto eleitoral de Itapetinga, cidade polo da região?

E a candidatura do PT, estaria indo por água abaixo, mesmo o ex-prefeito tendo dito que seria candidato se tivesse o suporte total do governador? E os outros partidos, PSB, PC do B e REDE que sempre foram inexpressivos puxadinhos do hoje também inexpressivo PT, apoiam essa filiação da ex=primeira dama ao PP?

E o PDT, de Romildo Teixeira, que apresentou o Dr. Juraci Nunes, optaria pelo candidato do PP ou do PT, ou ainda, continua apostando na candidatura de seu partido?

Todas essas questões movimentaram o cenário político das oposições durante o feriado improvisado do governador e, segundo informações, o fato de essas filiações (da esposa e filha do ex-prefeito, ao PP) terem sido feitas na “surdina” abalou a confiança dos militantes do Partido dos Trabalhadores e seus puxadinhos. O que há de fato por trás disso tudo?

Por Maurício Gohmes