ITAPETINGA: REELEIÇÃO DE RODRIGO HAGGE SEPULTA A HISTÓRIA DO PT, NO MUNICÍPIO.

O líder itapetinguense, Rodrigo Hagge, ladeado pelos seus avós maternos Michel e Iracema Hagge

ITAPETINGA-SUDOESTE BAIANO

Dentro de uma análise fria e imparcial, podemos constatar que os números das eleições municipais em Itapetinga foram muito além de meros resultados matemáticos.

Dentro de uma conjuntura política podemos dizer que a resposta das urnas ao grupo “liderado” pelo ex-prefeito José Carlos Moura e pelo deputado estadual Rosemberg Pinto, do PT, é algo que se deva avaliar com cuidado e sem nenhum nervosismo político.

Alguém me disse que Rodrigo deve essa avassaladora vitória à força política de Michel e Zé Otávio, que estavam com ele na campanha. Ora, admitindo isso, deve-se admitir, então, que o FRACO desempenho do candidato do PT, Amaral Júnior, é resultado da fraqueza política de José Carlos Moura, Rosemberg Pinto, Alécio Chaves, Rui Costa e Cida Moura, uma vez que esses estiveram incontestavelmente em apoio direto à candidatura de Amaral.

A diferença de votos de Rodrigo Hagge para o candidato de José Carlos Moura e do governador Rui Costa não é apenas uma grande diferença numérica. É, antes de tudo, o sepultamento de um grupo que se quer esquentou a cadeira política em Itapetinga. Líderes como Michel Hagge e José Otávio Curvelo de fato são peças importantes no jogo político de Itapetinga apesar de estarem há mais de 15 anos fora do poder, enquanto que o líder do PT, José Carlos Moura, deixou a “Casa Branca” há apenas quatro anos e não conseguiu transferir seu “cabedal” político ao seu potencial sucessor.

A exemplo do que ocorreu em todo o País, o PT em Itapetinga foi sepultado nestas eleições municipais de 2020, não apenas pelo o atual gestor, reeleito, Rodrigo Hagge, mas também pelo povo itapetinguense que disse não a um grupo político que morreu no nascedouro.

O cumprimento da promessa de dar a Itapetinga o PROTAGONISMO que lhe cabe no cenário regional, fez de Rodrigo Hagge a mais nova, efetiva e eficaz liderança política estadual, sendo o mesmo cobiçado para cargos da mais alta envergadura na política do Estado, cabendo-lhe, agora, o bom senso de se dedicar única e exclusivamente ao exercício do seu segundo mandato e consequente consolidação do seu nome como verdadeira liderança política.

É a vida, uns morrem, outros nascem…

Por Maurício Gohmes