
Nesta quinta-feira (10), a Câmara de Vereadores de Itapetinga se transformou em palco de um momento único e de muita motivação: um grande encontro cultural que reuniu estudantes, professores, agentes culturais e a comunidade para celebrar e refletir sobre o que nos une enquanto povo — nossa história, nossas raízes, nossa cultura.
Promovido pelo Departamento de Cultura de Itapetinga, com o apoio da Fundação Pedro Calmon, o evento foi muito mais que uma atividade institucional. Foi um convite ao resgate da memória coletiva, um espaço de escuta, troca de ideias e fortalecimento da identidade regional. E a presença de autoridades do município, professores da UESB, IF BAIANO, coordenador do NTE-8, Polícia Militar e secretários de cultura de 11 municípios, só reforçou a importância da iniciativa para o município.
Projeto “Nossas Memórias”: O Médio Sudoeste em destaque
O encontro faz parte do projeto “Nossas Memórias”, desenvolvido pela Fundação Pedro Calmon, em parceria com prefeitura de Itapetinga. A proposta é ambiciosa: catalogar o acervo cultural – tanto público quanto privado – dos territórios baianos. E, pela primeira vez, o território do Médio Sudoeste Baiano está no centro das atenções.
E o que isso significa na prática? Significa dar voz à história esquecida, valorizar os saberes locais, preservar o que é nosso. Significa reconhecer que Itapetinga e os municípios vizinhos têm muito a dizer — e a ensinar — sobre cultura, tradição e pertencimento.
Consórcio Cultural: união que fortalece
Logo pela manhã, o público participou de uma mesa temática sobre políticas territoriais de cultura, com um destaque especial: a proposta de criação do Consórcio Intermunicipal de Cultura do Médio Sudoeste Baiano.
A ideia, concebida pelo Departamento de Cultura de Itapetinga, é simples e poderosa: unir os municípios da região para que, juntos, possam promover, proteger e expandir sua herança cultural. Um passo estratégico que pode transformar o futuro da cultura local, garantindo mais investimentos, visibilidade e ações integradas.
História viva e presente
À tarde, duas mesas-redondas deram o tom do diálogo: uma dedicada à história de Itapetinga e seu território, outra sobre a Independência da Bahia, com foco no simbólico 2 de Julho, data fundamental para a construção da identidade baiana.
Foram momentos de aprendizado e emoção, que reacenderam o orgulho de ser parte dessa terra rica em histórias e lutas. Para muitos presentes, foi a primeira vez que ouviram a história da região contada com tanta sensibilidade e profundidade.
Mais que um evento, um movimento
O encontro foi mais do que um evento pontual. Foi a expressão de um movimento crescente de valorização cultural, conduzido com sensibilidade pelo Departamento de Cultura de Itapetinga, coordenado pelo advogado e historiador Marco Correia.
Ao promover ações como essa, o município reafirma seu papel como protagonista na preservação da memória e da identidade regional, mostrando que cultura se faz com diálogo, afeto e compromisso com as futuras gerações.
E esse é só o começo.
FONTE: programapodcast




