BAHIA: O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DE OTTO ALENCAR E O RETORNO DE WAGNER AO GOVERNO DO ESTADO.

O senador Otto Alencar/PSD

O senador Otto Alencar concedeu entrevista ao programa “Na Boca do Povo – Especial de Sábado”, na Rádio Fascinação AM, de Itapetinga-Ba, sob o comando de Zé Elias e Bonny Cordeiro.

Na pauta, Zé Elias colocou aquela tradicional “pimentinha” e questionou o senador sobre  sua posição nas eleições de 2022, ele que é um dos mais cotados nomes para a sucessão, no Palácio de Ondina.

Muito habilidoso, o senador desconversou e deixou claro que ele e o partido não irão declarar nenhuma posição até o dia 29 de março do próximo ano, quando por fim dirá se mantém o apoio ao governador ou se  faz alianças com outros partidos da base e de oposição.

Eu, particularmente, não acredito numa ruptura de Otto com o PT de Rui Costa. Ele não tem coragem, mesmo os números lhe sendo favoráveis. No máximo tentará a reeleição para senador com o apoio do PT. Seguindo esta minha linha de raciocínio, Jaques Wagner pode sim ser o candidato de Rui, com o poio de Otto e do PSD, mas não com chances reais de eleição, dado o perceptível desgaste do Partido dos Trabalhadores, que acumula escândalos  e mais escândalos na administração do dinheiro público, além de ter o PT colocado a Bahia nos piores índices de tudo, tipo, pior na educação, pior na segurança pública, pior na saúde, pior no trato no combate à Pandemia, além de não ter dado conta de onde foram parar os milhões destinados à compra de respirados para os estados que compõem o Consórcio do Nordeste, enquanto Rui Costa era presidente do mesmo.

Otto Alencar/PSD pode até ter a vaidade de ser governador da Bahia, mais lhe será muito mais cômodo, no auge dos seus 75 anos, ser reeleito senador da República, com mais um mandato de mais 8 anos, no Congresso Nacional. Mas, como disse, essa é apenas minha opinião.

Por outro lado, ACM Neto que é mais corajoso nas palavras, mas nem tanto nas atitudes, pode até vir a disputar com o candidato de Rui Costa/PT, mas nada descarta a possibilidade de também vir a ser candidato ao Senado Federal e colocar outro pode expiatória para a disputa ao governo estadual, como fez com o ingênuo Zé Ronaldo/DEM, em 2018.

Mas isso tudo são meras especulações, pelo menos até o dia 29 de março de 2022.

Por Maurício Gohmes